CNMA 2024 reforça liderança feminina no agronegócio

O Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA), realizado nos dias 23 e 24 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP), encerrou sua 9ª edição, que teve como tema ‘Mulher Agro Brasileira: Voz para o Mundo’, alcançando a marca de mais de 3.000 congressistas de todos os estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal. Esse número posiciona o CNMA como o maior congresso global dedicado às mulheres do agronegócio, que este ano contou com a participação de 53 empresas patrocinadoras e expositoras e 86 palestrantes na Arena Master, nas Arenas do Conhecimento e no Hub Técnico, abordando temas como mercado, negócios, protagonismo feminino, inovação, sustentabilidade, empreendedorismo, entre outros.

Segundo a gerente de Desenvolvimento e Novos Negócios do Transamerica Expo Center e responsável pela organização do CNMA, Renata Camargo, esta edição reforçou o poder que a voz feminina possui em todos os setores e mostrou como é possível repercuti-la para o mundo. “Para que as mulheres ocupem todos os seus espaços de liderança e protagonismo, é fundamental que cada uma acredite que a união, a conexão e o engajamento feminino podem promover um grande avanço, fazendo com que a voz feminina seja cada vez mais ouvida no Brasil e no mundo. Essa edição do congresso foi essencial para criar e reforçar, em cada participante, a consciência da importância e da força que a sua própria voz carrega”, enfatizou.

Para o curador de conteúdo do CNMA, José Luiz Tejon, o Brasil precisa dialogar mais com o mundo e as mulheres são as emissoras fundamentais para isso. “As mulheres do agro brasileiro têm que falar com o mundo por meio de sua empatia para conseguirem chegar ao cérebro através do coração”, destacou.

A mesa-redonda de abertura, com o tema do congresso, contou com a moderação do embaixador Especial da FAO para as Cooperativas, Roberto Rodrigues; a palestra ‘Voz para o mundo: 265 novos mercados abertos!’, apresentada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; e a mesa-redonda sobre ‘Ciência Brasileira que Muda o Mundo’, moderada pela diretora de Pessoas, Serviços e Finanças da Embrapa, Selma Beltrão.

‘Cooperativas brasileiras que vendem para o mundo’ foi o tema da mesa-redonda moderada pela gerente Geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Fabíola Motta; a palestra internacional sobre ‘A insegurança alimentar energética e ambiental do mundo e o papel do Brasil’, ministrada pelo cientista Rattan Lal (Prêmio Nobel da Paz e Prêmio Mundial da Alimentação 2020); e o painel ‘Dobrar o agro de tamanho: missão brasileira para o mundo’, moderada pela socióloga e pecuarista, Teresa Vendramini.

10 anos de CNMA

Em 2025, o Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio completa 10 anos e o diretor do Transamerica Expo Center, Alexandre Marcilio, revelou que o tema da 10ª edição, que ocorrerá nos dias 22 e 23 de outubro, será ‘CNMA 10 + 10 – 2025/2035 – Mulheres que mudam o mundo para melhor’, com foco na preparação para a próxima década, com uma “explosão” de consciência ambiental, energética, alimentar e tecnológica.

Segundo Marcílio, haverá uma integração entre campos, mares, águas, indústria, comércio, serviços, marketing e educação, visando consolidar os avanços dos últimos 10 anos e projetar um futuro ainda mais inovador e sustentável.

“Teremos cinco palcos com conteúdo relevante e inspirador: a Arena Master Agromundo e as Arenas do Conhecimento: O Agro é Delas, O Agro Não Para, Dona do Agro Todo e Força do Agro. Serão cinco trilhas: Futuro, Proteína Animal, Saúde Vegetal, ILPF e Agroindústria. Além disso, haverá a segunda edição do reality show ‘Prato Brasil’, a ‘Casa Mulher do Agro’ e a volta do painel ‘Minha Voz no Agro’. Teremos ainda o ‘Todas – Conectando Mulheres’, um ponto de encontro em que grupos, núcleos e movimentos femininos dos diversos setores do nosso ecossistema se unirão para fortalecer e dar voz às mulheres do agro, além de lançarmos a campanha ‘Faça parte desse Movimento, você no vídeo de abertura do CNMA 2025’”, revelou Alexandre Marcilio.

Fonte; Revista Cultivar