Brasil em 50 Alimentos
3 de set de 2024
Notícias
A Embrapa lançará, na segunda-feira, 9 de setembro, durante a Bienal do Livro de São Paulo, a segunda edição atualizada do livro “Brasil em 50 Alimentos”. Premiado na categoria Ciência de Alimentos e Nutrição, pelo Prêmio Jabuti Acadêmico 2024, o livro recebeu o reconhecimento da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC) por contribuições relevantes para o desenvolvimento científico, social, político e cultural do país. O evento de lançamento da segunda edição ocorrerá às 17 horas, no Estande Prêmio Jabuti e Prêmio Jabuti Acadêmico, localizado na Rua H, número 68, no Distrito Anhembi, Zona Norte da capital paulista. O lançamento conta com o apoio da Câmara Brasileira do Livro (CBL), que cedeu um estande para a apresentação do livro e autógrafos.
“Brasil em 50 Alimentos” é uma obra comemorativa dos 50 anos da Embrapa, destacando 50 alimentos de grande relevância cultural, social, econômica e científica no Brasil. Organizado por Jorge Duarte, analista da Superintendência de Comunicação (Sucom) da Embrapa, o livro explora a origem, nutrientes, usos e a introdução desses alimentos no país, além de abordar o papel da ciência na melhoria de sua qualidade e produtividade. O livro foi produzido em cinco meses e envolveu em torno de 180 empregados da Embrapa. A edição digital está disponível gratuitamente no portal da Embrapa em Brasil em 50 alimentos. – Portal Embrapa. Até o momento já foram mais de 23 mil downloads, inclusive em outros países, como Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, China, Rússia, Malásia, Argentina, Alemanha, Moçambique, Angola.
“A obra Brasil em 50 Alimentos é um testemunho claro da capacidade da ciência brasileira, da Embrapa e de seus empregados e pesquisadores. O livro exemplifica o que o Brasil pode alcançar ao investir em ciência como política pública de Estado, fundamental para o desenvolvimento econômico e social. Demostra o engajamento dos empregados em um importante projeto que impacta diretamente toda a sociedade brasileira”, afirma a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, que assina o prefácio da segunda edição.
Na foto, presidente Silvia Massruhá e Jorge Duarte recebem o Prêmio Jabuti Acadêmico
Jorge Duarte conta que o principal desafio foi abordar uma ampla gama de temas fundamentais para a agricultura brasileira em um curto período, reunindo as contribuições de especialistas de diversas áreas do conhecimento na Embrapa. Ao mesmo tempo, buscou-se construir um conteúdo uniforme, didático, claro, de fácil compreensão para qualquer brasileiro. “Foi um trabalho cooperativo extraordinário, que envolveu muitos empregados, todos comprometidos em mostrar como a ciência brasileira tem contribuído para a diversidade, o volume e a qualidade da produção de alimentos no país”, explica. Destaca ainda que uma qualidade adicional importante do livro é o fato de estar disponível gratuitamente.
Repercussão da mídia
Desde que recebeu o Prêmio Jabuti Acadêmico, no dia 6 de agosto de 2024, a publicação já foi tema de várias reportagens, entre elas, Folha de S.Paulo, G1, Canal Rural, Correio Braziliense e TV Liberal (PA).
Diretor Clenio Pillon participa de entrevista sobre o livro no programa CB Agro do Correio Braziliense
O diretor de Pesquisa e Inovação, Clenio Pillon, disse ao jornal Correio Braziliense, que a obra é uma contribuição muito importante oferecida pelo Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária para o país. “É preciso fortalecer o avanço de conhecimento, gerando novas tecnologias e dados de informação, para que possa subsidiar não apenas o avanço na produção de alimentos, mas também um aumento de produção, de produtividade, e o livro cumpre este papel”, afirmou. Para ele, o desenvolvimento das bases científicas, a pesquisa e o mapeamento dos produtos agrícolas descritos na obra são materiais importantes para o desenvolvimento de um agronegócio sustentável por meio de políticas públicas inteligentes e tecnológicas.
Para a chefe da Embrapa Pesca e Aquicultura, Danielle de Bem, que ajudou na produção do conteúdo, a publicação é um marco para a Embrapa, pois valoriza as ações da empresa para a riqueza e diversidade dos alimentos brasileiros. “A promoção desse conhecimento e a valorização de nossa biodiversidade alimentar é de grande importância para a sociedade”, afirma a pesquisadora que coordenou as contribuições do centro de pesquisa para o tema “Peixes”.
“No capítulo “Peixe”, apresentamos temas relacionados à cadeia produtiva, abordando aspectos de consumo, pesca e piscicultura. Esses temas estão diretamente ligados à Amazônia, região com alto consumo per capta de pescado e de grande importância para a biodiversidade aquática, o que reforça o papel estratégico da região para a segurança alimentar e a economia brasileira com as espécies de peixes nativos”, explica a chefe da Unidade. Para ela, a premiação do Prêmio Jabuti Acadêmico reconhece a excelência do trabalho e reforça o compromisso da instituição com a pesquisa e a divulgação científica ampla e de qualidade.
O pesquisador Walkymário Lemos, chefe da Embrapa Amazônia Oriental, coordenou as contribuições do centro de pesquisa de Belém para o livro. “O livro é uma grande prestação de contas da ciência brasileira para a sociedade, pois oferta para a sociedade um conjunto de informações atualizadas sobre as cadeias agroalimentares estratégicas para o país e para a alimentação e nutrição da sociedade”, afirma. Ele acredita que a premiação recebida é um orgulho para os empregados da Embrapa. “É uma demonstração dos parceiros nacionais da importância desenvolvida pela empresa. A ciência de qualidade é capaz de transformar vidas e a oferta de alimentos segue nessa direção”, complementa.
A Embrapa Amazônia Oriental foi uma das Unidades que ofertou contribuições para o livro. “Apresentamos cultivos estratégicos para a Amazônia e de grande popularidade no Brasil, como açaí, cacau, cupuaçu, castanha-da-Amazônia e cadeia da pimenteira do reino. Foi uma grande satisfação trabalhar neste livro”, afirmou. Na foto ao lado, Walkymário fala sobre o livro para a TV Liberal do Pará.
O arroz e o feijão também foram temas apresentados. “Enquanto plantávamos 3 a 4 milhões de hectares de feijão há 50 anos, hoje fazemos isso em áreas muito menores, com aumento da produtividade. Da mesma forma que aconteceu com o arroz, produzimos uma quantidade maior do que há anos, porém no mesmo tamanho de área. A pesquisa que gera novas tecnologias de apoio a essas cadeiras. E a pesquisa pública é muito importante para isso. O livro mostra essa evolução”, diz o pesquisador Alcido Wander, da Embrapa Arroz e Feijão.
As jornalistas da Embrapa Florestas, Kátia Pichelli, e da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Léa Cunha, foram algumas das profissionais de comunicação que participaram do processo de produção. “A redação dos capítulos solicitados à nossa Unidade foi fruto do esforço e participação de muitas pessoas. Foi um desafio interessante de adequação à linha editorial, ao tamanho solicitado, com imagens de impacto, de forma que ficasse o mais completo possível e atrativo ao leitor. O resultado é um livro muito rico e lindo”, afirmou a jornalista Kátia Pichelli.
Para Léa Cunha, participar ativamente da edição do livro foi um desafio e tanto, uma vez que a Unidade contribuiu com seis capítulos (abacaxi, banana, laranja, limão, mamão e mandioca), em um tempo relativamente curto para reunir tantas informações. “Além de várias revisões do material elaborado pelas equipes técnicas, particularmente fui responsável pelo texto de apresentação da UD, inclusive por definir que atividades seriam inseridas e me senti honrada por isso. O que me deixou mais tranquila foi o fato de já ter escrito muito sobre elas em 23 dos 50 anos da Empresa, sempre em busca de traduzir Ciência para a sociedade em geral, como todos os colegas da Comunicação”, explicou.
Ela conta que jornalistas, relações-públicas, designer e estagiários do Núcleo de Comunicação Organizacional se envolveram na produção de fotos dos produtos na Unidade e até num supermercado. “Estamos muito felizes com a repercussão do livro e com o Prêmio Jabuti”, finaliza.
Primeira edição do Jabuti Acadêmico
O livro recebeu o Prêmio Jabuti Acadêmico em 2024, na categoria Ciência de Alimentos e Nutrição, reconhecido como uma contribuição significativa para a disseminação do conhecimento científico sobre a produção agrícola e alimentícia no Brasil. Esta categoria foi criada na edição de 2024 do Prêmio Jabuti, uma das premiações literárias mais prestigiadas do país, que anualmente reconhece a excelência em diversas áreas da literatura e do mercado editorial. Em sua primeira, o Prêmio Jabuti Acadêmico recebeu 1.953 obras inscritas, valorizando trabalhos de relevância nas áreas científicas, técnicas e profissionais.
A Bienal do Livro de São Paulo, um dos maiores eventos literários do Brasil, acontece desde 1951 e se consolidou como um dos principais encontros culturais do país. O evento reúne autores, editoras, leitores e profissionais do mercado editorial, promovendo lançamentos de livros, sessões de autógrafos, debates, palestras, e diversas atividades culturais, além de ser um importante espaço para o intercâmbio de ideias e o incentivo à leitura.
A partir das 12h do dia 03 de setembro, será aberta no site e no aplicativo da Fever a distribuição de senhas para participação nas sessões de lançamento da Bienal, inclusive do livro “Brasil em 50 Alimentos”. Por definição prévia da ABL, a distribuição de senhas será limitada a 50 unidades. Para reservar a senha, o interessado deverá criar o cadastro diretamente no aplicativo ou no link: https://feverup.com/pt. A reserva de senha não garante o acesso à Bienal. O visitante precisará adquirir o ingresso. Todo esse processo é de responsabilidade dos organizadores da apresentação do livro.
Fonte; Embrapa